Não perca o seu patudo, deixamos algumas dicas preventivas:
Nunca deixe o seu animal passear sozinho no exterior! Fora de casa os animais ficam expostos a inúmeros e graves perigos, tais como atropelamento, doenças, maus-tratos, rapto ou envenenamento. Além disso, os animais podem desorientar-se ou seguir um potencial parceiro de acasalamento e não conseguir regressar a casa. Igualmente importante é não permitir que os gatos tenham acesso a telhados ou quintais adjacentes, pois correm o risco de cair por algum buraco ou de entrar nalguma casa abandonada de onde não consigam mais sair. As coisas correm sempre bem para quem deixa o seu animal passear sozinho, até ao dia em que o animal é atropelado ou desaparece de vez.
Passeie sempre o seu cão pela trela! Quando sair para passear o seu cão ou ir ao veterinário, leve-o sempre pela trela, segurando-a firmemente com a mão. Mesmo que o seu cão seja obediente, o instinto está sempre presente. Entre outros imprevistos, o seu cão pode escapar em perseguição a outro animal ou assustar-se com algum ruído forte (como foguetes ou o motor de uma mota) ou com outro animal. Um cão assustado pode facilmente escapar ao seu controlo e fugir.
Transporte sempre o seu gato dentro de uma transportadora! Sempre que sair com o seu gato (para ir ao veterinário ou em viagem, por exemplo), leve-o dentro de uma transportadora apropriada. Nunca o transporte ao colo nem solto dentro da viatura. Ao sair do seu ambiente, um gato muito facilmente se assusta com ruídos ou odores estranhos, com pessoas ou outros animais. Um gato assustado é dificilmente controlável e pode fugir e/ou ferir pessoas e outros animais.
Identifique o seu animal! Esta simples medida poderá ser a solução no caso de o seu animal se perder. Identifique o seu animal com uma medalha visível com contacto telefónico (2 números de preferência) e peça ao veterinário que implante um microchip de identificação no seu animal (esta medida já é obrigatória por lei para os cães nascidos a partir de 1 de Julho de 2008). No caso de gatos, é importante que a coleira seja pelo menos parcialmente elástica/extensível. Como os gatos são muito curiosos e se enfiam por qualquer brecha, o objetivo é impedir que sejam estrangulados se ficarem presos pela coleira. Depois de implantado o microchip, contacte a base de dados de microchips em que o seu animal foi registado, para se certificar de que o registo já se encontra no sistema. Há relatos de registos que demoram vários meses a ser introduzidos ou que nunca chegam a ser introduzidos, por isso é vital que se certifique de que o nº de microchip do seu animal está na base de dados.
Certifique-se de que o espaço do seu animal está bem murado/vedado! Se tiver um espaço exterior, assegure-se de que o muro / vedação tem altura suficiente para impedir a saída do seu animal (é recomendável uma altura igual ou superior a 2 metros). Não mantenha o seu animal acorrentado!
Em vez de prender a trela a uma coleira, prenda-a a um peitoral! Sempre que possível, para passear o seu animal, dê preferência a um peitoral (ou arnês). Um animal assustado poderá libertar-se facilmente de uma coleira. Por outro lado, coleiras justas são muito perigosas para os animais que se encontrem em crescimento (se a coleira não for afrouxada à medida que o animal for encorpando – o que acontece se o animal se perder ou for abandonado – a coleira tornar-se-á um grave problema, podendo sufocar o animal ou entranhar-se no pescoço). Recomendamos que utilize um peitoral para passear o seu cão e que lhe coloque uma coleira frouxa com uma medalha de identificação. Assim, se o seu animal eventualmente conseguir rebentar ou libertar-se do peitoral aquando do passeio, permanecerá com identificação na coleira.